A relação terapêutica exige exclusividade. Por isso, não poderá ter o mesmo psicólogo de familiares. Contudo, enquanto pai/mãe pode ser chamado à consulta no processo psicoterapêutico do seu filho/a. A intervenção com crianças e adolescentes depende, inúmeras vezes, de práticas parentais, sendo necessário a sua participação como coterapeuta.

É habitual que nas primeiras consultas se possa sentir melhor. Mas também faz parte do processo terapêutico os retrocessos. A mudança é um processo que oscila até cimentar. Primeiramente irá sentir um bem-estar imediato e posteriormente a sensação de que a terapia não está a ajudar, voltando a sentir-se igual ou pior a quando procurou ajuda. A mudança acontece neste momento, pelo que é importante não desistir. Voltará a sentir-se melhor e desta vez para ficar.

O melhor é ser sincero com o mesmo. Há casos em que será o seu terapeuta a aconselhar um especialista para o seu problema, assumindo a sua limitação de intervenção, e outros em que pode ser o próprio a sugerir mudança. Aí o seu terapeuta irá ajudá-lo a encontrar um sítio onde a intervenção possa servir os seus melhores interesses.

O estabelecimento de relação terapêutica é a primeira preocupação do psicólogo. O seu terapeuta foi treinado para criar o ambiente ideal ao seu bem-estar. Para além disso, o espaço de consulta é um espaço seu. Só tem falar do que quer e quando se sentir bem para o fazer.

Vai depender muito do problema e da forma como o vamos desconstruindo. Há processo de apenas uma consulta e outros de acompanhamento a vida toda.